quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Banquete Ritualístico conjunto das Lojas Acácia Porto-Alegrense e União e Progresso

Na noite do dia 24 de setembro de 2014, num ambiente de muita alegria e satisfação, as Lojas Acácia Porto-Alegrense 3612 e União e Progresso 4124 realizaram, em conjunto, Banquete Ritualístico para comemorar os aniversários da Lojas. Enquanto a ARLS Acácia Porto-Alegrense comemorou seu 9º aniversário, a ARLS União e Progresso festejou seu 3º ano. Os trabalhos foram conduzidos pelos Veneráveis Mestres, Irmãos Arthur Aveline (Acácia Porto-Alegrense) e Jonas Serafim (União e Progresso), e contaram com a presença de autoridades e convidados.

Estandartes das Lojas aniversariantes


Veneráveis Irmãos Aveline (centro) e Serafim (direita)

Durante o desenvolvimento dos Trabalhos, foi apresentada uma breve retrospectiva história da ARLS União e Progresso 4123, de autoria do Irmão I. G. Corrêa, que emocionou a todos pela precisão do relato e pela lembrança de detalhes. Foram lembradas as significativas e fundamentais colaborações dos Irmãos José Maria Batalla e Mario Juarez de Oliveira (in memoriam), na época da fundação, respectivamente, Soberano Inspetor Geral do Supremo Conselho do Rito Moderno e Grão-Mestre Estadual do GOB/RS.

Irmão I. G. Corrêa apresentando sua Peça de Arquitetura

A seguir, foi servido o Banquete, que ficou ao encargo dos Irmãos Paulo Dalsoto e Jairo Breier. 

Irmãos Dalsoto e Jairo no momento em que recebiam os agradecimentos e aplausos dos demais Irmãos pelo excelente ágape.

A organização do evento foi impecável e todos os presentes receberam, como lembrança do momento histórico, um guardanapo confeccionado especialmente para a data, contendo as imagens dos estandartes das Lojas.


Abaixo, alguns registros fotográficos:



A todos os Irmãos que de alguma forma, nesses nove últimos anos, colaboraram para a formação e fortalecimento dessa duas Oficinas ficam aqui os agradecimentos efusivos da Delegacia do SCRM para o Estado do Rio Grande do Sul.




quinta-feira, 6 de junho de 2013

REFLEXÕES SOBRE FRANCO-MAÇONARIA E RAZÃO


Irmão ANDRÉ OTÁVIO ASSIS MUNIZ – MI
Centenária Loja XIV DE JULHO do Rito Moderno
Oriente de São Paulo – SP

“QVAE VOLVMVS ET CREDIMVS LIBENTER”
(Acreditamos de bom grado em tudo o que queremos)


        Muitos textos e muitas idéias sobre Maçonaria são produzidas neste início do século XXI. No Brasil temos abundância de literatura que versa sobre o tema.

        No entanto, sempre me questionei sobre a ausência de textos que confrontem a racionalidade e a lógica implacável da ciência com a temática maçônica.

        São facilmente encontrados textos que relacionam Maçonaria a misticismo, astrologia, ocultismo e temas afins, mas, surpreendentemente, textos com tendência cética ou racionalista são praticamente inexistentes.

        Não faço aqui a defesa dos céticos, da razão científica ou de coisa parecida. Simplesmente constato um fato: a maioria do que se produz sobre Maçonaria é reflexo de uma única tendência dentro da Ordem.

        As idéias Iluministas, das quais a Maçonaria tanto se ufana, parecem ficar escondidas dentro de um armário invisível, do qual só se tiram pequenas citações ou vagas lembranças (quase sempre descontextualizadas), mas que, na prática, se tornam extremamente incômodas por questionarem algumas das mais queridas crenças de tantos maçons.

        É curioso notar como pessoas que se dizem “livres-pensadores” podem agir na contra-mão absoluta de tudo aquilo que tal título invoca.

        Pode haver livre-pensamento quando se teme a controvérsia?

        Assim, ignorando tacitamente todas as luzes científicas, todo o método racional de trabalho, toda a lógica rigorosa do pensamento filosófico, vai se entrando em um tipo de sonolência perniciosa, uma indolência cheia de resquícios obscurantistas, superstições, crenças estúpidas e mentiras deslavadas cujo objetivo é agradar ao ego fascinado por lendas e por um mundo irreal, povoado de príncipes imortais, fadas, bruxos, magos, sábios da montanha e poderes inimagináveis que nos possibilitem fugir para bem longe de nossa realidade tão pouco confortável e interessante.

        Desta forma, movidos pelo desejo de fabricar uma “realidade alternativa”, os livros maçônicos vão se povoando de “irmandades secretas”, cruzados dotados de poderes fabulosos, segredos terríveis, explicações mirabolantes (quando não absolutamente ridículas) sobre os símbolos operativos, iniciações nas pirâmides, conceitos astrológicos esdrúxulos, magia medieval e outras “pérolas” que não conseguem se sustentar perante a mais superficial análise lógica ou científica.

        A Ciência Histórica é constantemente ignorada, adulterada ou inventada de forma discricionária e aleatória pelos profícuos escritores maçônicos. E quando alguém ousa lançar, em face de tais “sábios”, fatos e documentos que contestam e desmentem cabalmente o que sustentam, é como se lhes dessem uma bofetada, como se fosse uma gravíssima injúria a constatação de seu erro... Dá a impressão de que a verdade é a grande inimiga a quem devemos temer e de quem devemos correr céleres, antes que ela nos arranque do doce sono em que estamos mergulhados.

        É curioso notar a fisionomia crispada de muitos quando questionamos algum de seus postulados. Em geral, quanto menos argumentos, mais fanática é a defesa dos dogmas em que se acredita (ou se finge acredita, por conveniência).

        Por que é tão doloroso encarar a verdade? Por que nós fugimos tanto das evidências mais gritantes?

        Reflitamos: a Maçonaria é uma instituição nascida, como hoje a conhecemos, no século XVIII (1717, para sermos exatos). Seus grandes objetivos são induzir o ser humano ao conhecimento, elevar a estatura moral e a dignidade da Humanidade como um todo, estimular o livre pensamento longe de coações, proclamar a fraternidade universal, favorecer o livre exame de todas as questões e finalmente, proporcionar de forma anônima o bem estar dos desvalidos e o auxílio aos necessitados, fazendo com que a Humanidade se aproxime cada vez mais dos ideais de Amor Universal.

        Para atingir tais objetivos, a Maçonaria impõe um método que lhe é próprio, a saber, sua ritualística e sua simbologia.

        Qualquer pessoa com o mínimo de noção em Psicologia e Antropologia sabe que o Símbolo é um fator poderosíssimo de influência moral, social e comportamental para todos nós. Ora, a vivência dos Símbolos se dá através dos ritos, da dramatização do mito que originou um ou outro símbolo e que, conseqüentemente, desperta em nós uma série de sentimentos, reflexões, desejos e condutas que seriam inatingíveis sem esta “linguagem muda” que provoca o que Claude Levy Strauss chama de “eficácia simbólica”. Tudo muito simples, muito claro.

        Se quisermos estudar estas questões em profundidade, basta recorrer a bons livros de Antropologia (M. Eliade, C. L. Strauss, R. Girard, etc.), Psicologia (Jung, C. A. Méier, etc.) e outras ciências correlatas.

        Se quisermos entender as origens históricas da instituição, devemos recorrer a bons livros de História, estudar as antigas corporações de Ofício, a simbologia Operativa, a História da Arquitetura. Devemos nos reportar ao estudo da filosofia medieval e ao pensamento Iluminista, contextualizando cada uma destas ciências em seu tempo, evitando cair na armadilha de “transplantar” estes conceitos para os dias de hoje sem antes purgá-los de todos os vícios e erros inerentes às limitações da época em que foram criados.

        Tudo isso lhe parece óbvio? Pois a muitos isto beira à atrocidade, é uma heresia digna de expulsão de qualquer loja do globo terrestre.

        Estes “muitos” querem que a Maçonaria seja uma religião, querem Bíblias, invocações a Deus (leia-se o Deus da Bíblia), querem faraós maçons, Pitágoras maçom, Jesus maçom. Querem explicações fabulosas, visões místicas, ocultismo, títulos gloriosos, templários realizando operações alquímicas sob a égide de Baphomet, paganismo, conceitos supersticiosos misturados com pseudofilosofia e religião mal digerida, tudo isso cozido num caldeirão alquímico chinês, temperado com muitas medalhas de latão, paramentos e pedaços de pizza com cerveja...

        Assim, aquilo que se prestaria a elevar o Homem ruma à Ciência, ao Conhecimento e ao Progresso, acaba por se tornar uma desculpa esfarrapada para laurear a crendice, as tolices e a pseudociência com o “respaldo” de uma das mais belas instituições humanas, sujando-lhe o nome e ofuscando-lhe o brilho.

        A busca sincera pelo conhecimento do que é real, daquilo que realmente pode ajudar à Humanidade, deveria ser o farol a guiar todos os maçons. Agradando-nos ou não, a Verdade será sempre a Verdade e é a ela que devemos buscar, mesmo com todas as nossas limitações e mesmo que a mentira pareça bem mais convidativa e lustrosa.

        Uma das condições para que alguém seja feito maçom é ser livre. Será que diante de tudo isso podemos realmente nos dizer LIVRES?

        Será que somos suficientemente livres para recebermos as instruções da Maçonaria?

“Não devemos acreditar nos muitos que dizem que só as pessoas livres devem ser educadas, deveríamos, antes, acreditar nos filósofos que dizem que apenas as pessoas educadas são livres”. (Epicteto, filósofo romano e ex-escravo).

        A Franco-Maçonaria tem como um de seus mais elevados ideais o combate sem trégua à superstição e ao obscurantismo escravizante.

        Nosso país, o Brasil, é infelizmente considerado um dos mais supersticiosos do mundo. Grande parcela da população vive carregada de crendices, amuletos, ritos mágicos e idéias estranhas, herdadas da época colonial.

        A História da Humanidade tem demonstrado que em todos os tempos a superstição e o fanatismo são elementos extremamente deletérios para os povos que foram vitimados por eles.

        As superstições tornam as pessoas escravas de idéias sem nenhum fundamento na realidade, idéias que, se submetidas ao crivo da razão, não passam de nuvens de fumaça.

        Muitas crenças religiosas, quando levadas de forma descontrolada, apresentam efeitos até piores do que os da simples superstição, pois conseguem escravizar muito mais vigorosamente com suas idéias de castigos terríveis e recompensas colossais...

        Desgraçadamente, milhões de vidas já foram ceifadas graças a essas “nuvens de fumaça”, essas ilusões espirituais que, sem apresentar quaisquer provas, obrigam os homens a viverem reduzidos a meros autômatos, sem poder de raciocinar por si próprios, sem ação, congelados pelo medo do inferno e anestesiados pela esperança do céu.

        Dentro da Franco-Maçonaria o Rito Moderno, por ser um rito RACIONAL, ocupa a vanguarda do combate contra as crendices, superstições e fanatismo.

        Seria absurdo que um Franco-Maçom fosse supersticioso, ainda mais se tratando de um modernista.
        O perfil do modernista é o de um Livre-Pensador, que examinando todas as coisas de forma cética, buscando a verdade acima de tudo, não se pronuncia sem ter todos os elementos necessários para formar um juízo que seja, ao menos, provável ou verossímil. Assim, o modernista não é uma “presa fácil” dos charlatões, médiuns, quiromantes, curandeiros, astrólogos, etc. Aliás, o verdadeiro modernista bota a correr toda essa gente, pois faz brilhar a Luz da Verdade, a Razão Pura que afugenta todos os oportunistas de plantão.

        A palavra “cético” é muitas vezes vista com preconceito, como se fosse um adjetivo indesejável, quase um desacato. Muitos crédulos a usam nesse sentido. Nada mais distante da realidade!

        A Franco-Maçonaria com seus símbolos e ritos, nos remete a um paradigma moral e nos obriga a refletir sobre a missão do Homem, enquanto membro de uma coletividade chamada Humanidade.

        Uma vez interiorizados os símbolos maçônicos, teremos homens melhores, homens de bem, homens que conseguem enxergar muito mais além do que o vulgo profano, porém, não teremos místicos, mágicos, magos ou seres sobrenaturais...

        No Rito Moderno isso é claríssimo, uma vez que não utilizamos nem sequer referências a idéias metafísicas ou religiosas, tão caras a outros ritos.

        As lojas do Rito Moderno devem ser TRIBUNAS LIVRES DA RAZÃO, e não centros de exibicionismo vaidoso e de doutrinação pseudomística.



quarta-feira, 29 de maio de 2013

A Missão do Rito Moderno


José Coelho da Silva
Supremo Conselho do Rito Moderno;
Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro (1991/95)




                        Para falar de um Rito Maçônico, para melhor compreender a interpretação e o entendimento de sua prática, é necessário tecermos considerações sobre a Sociedade Iniciática que nos irmaniza: a Maçonaria. Tentam os autores de Enciclopédias e Dicionários defini-la de várias formas, como Sociedade Secreta, como Sociedade Filantrópica, como Sociedade de Homens Livres e de Bons Costumes, como uma Organização Internacional com o objetivo de trabalhar para o bem estar da Humanidade. O Grande Oriente do Brasil, seguindo a linha de pensamento adotada pelo Grande Oriente de França, assim a define, com mais acerto:

“A Maçonaria é uma instituição essencialmente Filosófica, Filantrópica, Educativa e Progressista. Proclama a prevalência do espírito sobre a matéria. Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da Humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade. Seus fins supremos são a LIBERDADE, a IGUALDADE e a FRATERNIDADE. Condena a exploração do Homem, bem como os privilégios e as regalias, mas enaltece o mérito da inteligência e da virtude, bem como o valor demonstrado na prestação de serviços à Pátria, à Ordem e à Humanidade”.

                        No RITO MODERNO, aplaudimos com entusiasmo essa definição, pelo seu extraordinário poder de síntese e pelo fecundante programa que apresenta. Programa amplo, exotérica e esotericamente falando. Vai da Terra ao Céu, do Indivíduo à Humanidade, do Alga ao Ômega; do Caos à Ordem Cósmica. Com ele praticado não teríamos as convulsões sociais, os desequilíbrios econômicos e a miséria que aflige grande parte da Humanidade, alimentada pela exploração do homem, pelas injustiças sociais, pela ausência ou negação do Direito e pela omissão da Justiça, na sua mais bela interpretação.

                        A Maçonaria é Filosófica, bem o sabemos, porque ama a Sabedoria; é Filantrópica, porque ama a Humanidade e sob esse ângulo desenvolve toda a sua atividade. É Educativa, porque procura melhorar os seus membros, dando-lhes ou melhorando suas qualidades, num trabalho, num trabalho constante, transformando-os de “pedra bruta” em “pedra polida” e desta a planos espirituais de excepcionais grandezas. Por fim, é a Maçonaria Progressista porque não se fixa no passado, especialmente no Rito Moderno, conservando apenas o que lhe for imanente mas aceitando, sempre que necessário, o contingente. Não se agarra ou se prende a posições sociais ultrapassadas pelo tempo, não se acomoda ao que passou, não fica ancorada ao local de suas últimas conquistas. Avança com o tempo, mantendo suas estruturas básicas, as suas características imutáveis, não se prende, porém, ao passado longíquo.

                        Contudo, apesar da beleza da definição oferecida, julgamos que a Maçonaria não cabe numa forma precisa de definição. Qualquer uma delas nos pareceria estreita, limitada. É como outras coisas que não podem ser definidas nos apertados campos do entendimento humano, como a Justiça, a Beleza, a Verdade, o Bem ou a Divindade. Toda definição dada pelo Homem será, evidentemente, imperfeita, incompleta. A Maçonaria é transcendental e, como dizia Oswald Wirth, quando definimos essas idéias, apenas nos referimos a elas como se fossem: a nossa Maçonaria, a nossa Justiça, a nossa Beleza, a nossa Verdade, o nosso Bem, a Divindade em que acreditamos. E sob a inspiração daquele erudito Irmão, completamos: entendemos, no Rito Moderno, que o fim da Maçonaria, numa concepção mais ampla do entendimento, é o progresso social com a aquisição do espírito científico.

                        No Rito Moderno, estudamos que o maçom, fiel ao espírito da própria Instituição, tem uma tríplice caminhada a percorrer, passando por três estados: o Místico, o Metafísico e o Científico, uma vez que nós, os maçons, estamos ligados ao próprio destino da Humanidade.

                        Em socorro deste entendimento, parece-nos oportuno invocar a afirmação do William K. Clifford, de que o “pensamento científico não é um acompanhamento nem uma condição de progresso humano: É O PRÓPRIO PROGRESSO”. E, com pouca diferença de interpretação, o Mestre Augusto Comte concordava com esse roteiro, afirmando que “a Humanidade passa sucessivamente por três estados: o da mentalidade mística, o da idade do senso comum e do espírito científico”.

                        Face ao exposto, os prezados Irmãos já compreenderam que esses três estados, essas três etapas da formação do Homem a serviço da Grande Causa, que é a Humanidade, são os fatores mais preponderantes na formação dos diferentes Ritos existentes na Maçonaria. E, como não ignoramos, Rito em Maçonaria, é o conjunto de regras e preceitos, de conformidade com os quais são praticadas as cerimônias dos rituais. Sabemos, também, que cada Rito tem sua autoridade regulada e sua hierarquia própria, sendo autônomo e independente, e que seus atos, isto é, e que os Atos e Resoluções emanados de suas Grandes Oficinas Chefes somente recaem em Maçons da respectiva Obediência. Cada uma dessas Grandes Oficinas Litúrgicas mantém um “TRATADO DE MÚTUO RECONHECIMENTO” com a Potência Simbólica, no caso do Rito Moderno, com o GRANDE ORIENTE DO BRASIL, pelo qual estão reguladas as atribuições de cada Corpo Maçônico, estando definida, inclusive, a igualdade de direitos, nos atos solenes, entre o Grão-Mestre Geral e o Soberano Grande Inspetor Geral do Rito Moderno. Isto porque, desde 1842, quando de sua fundação, foi considerada a nossa Grande Oficina como o MANDATÁRIO EXCLUSIVO DO RITO MODERNO OU FRANCÊS NO BRASIL, ratificado pela Constituição e Estatutos Gerais da Maçonaria, de 25 de novembro de 1863, promulgada em 25 de novembro de 1865 como a Lei Fundamental da Ordem Maçônica no Império do Brasil. Passou a funcionar com o título de GRANDE CAPÍTULO DO RITO MODERNO OU FRANCÊS a partir de 23 de novembro de 1874 e MUITO PODEROSO E SUBLIME CAPÍTULO DO RITO MODERNO PARA O BRASIL a partir de 9 de março de 1953. Já em 1976 teve a Constituição atualizada, passando a denominar-se SUPREMO CONSELHO DO RITO MODERNO PARA O BRASIL, resguardando as finalidades e a competência, mas ampliando as suas conquistas em relação à demais potências filosóficas.

            Sabemos ser necessário à Maçonaria, para que possa desenvolver a sua Obra de construção do Grande Templo, a existência de vários ritos, para atender às diferentes formações ou concepções filosóficas de seus membros. A própria organização da Igreja Católica possui e pratica vários ritos, como o Mozárabe, o Romano, o Grego, o Ambrosiano, o Gregoriano, dentre outros. Os evangélicos possuem dezenas de denominações, todas respeitáveis, que atendem ao sentimento ou entendimento de cada um de seus filiados. Assim na nossa Ordem também existem dezenas de Ritos, que atenderam ou atendem aos interesses de seus integrantes, de conformidade com a formação cultural ou o caminho filosófico de cada Irmão. Temos, por exemplo, o Rito Adonhiramita, o Americano, o Antigo, o Antigo e Aceito, o Antigo Reformado, o Cavalheiresco, o da Estrela Flamígera, o da Estrita Obediência, o da Harmonia Universal, o da Loja Mater do Escocês Filosófico, o da Ordem dos Arquitetos da África, o de Fessler, o de Heredon ou de Perfeição, o de Misrain, de 90 Graus, o do Real Arco, o de Schoreder, o dos Fiéis Escoceses, o Rito Irlandês, o Rito Sueco, o Rito Eslavo, o Rito Inglês de Iorque, o Rito Persa Filosófico, o Rito Otomano, o Rito Nacional de França, o Rito Escocês Antigo e Aceito, o Rito Escocês Retificado, o Rito Francês ou Moderno, o Rito de Iorque e o Brasileiro. No Brasil funcionam, atualmente, o Rito Moderno, o Rito Escocês Antigo e Aceito, o Rito de Iorque, Rito Adonhiramita, o Rito de Schroeder e o Rito Brasileiro. 


            Dentro desse quadro situa-se o RITO MODERNO, a que pertencemos. Rito difícil de ser praticado dentro das diretrizes que lhe são traçadas, uma vez que há de dirigir seus passos em direção ao campo científico da formação do Homem do futuro, sem a preocupação de um considerável número de Obreiros e um avantajado número de Oficinas, pela premência de pessoal em condições satisfatórias para o seu cultivo. Há de ser sempre uma minoria, porém dinâmica, atuante, esclarecida e esclarecedora, sempre ávida de conhecimentos, até mesmo inconformada com o marasmo ou a displicência. Não existe entre nós a preocupação de Graus, nem tampouco, a ostentação de títulos e condecorações. Mutatis Mutantis, podemos nos comparar aos Jesuítas quanto ao trabalho silencioso, humilde, mas acima de tudo, produtivo. Para esclarecimento dos Irmãos, é oportuno salientar que os Jesuítas constituem uma comunidade de cerca de 23.000 membros espalhados pela superfície do Planeta, e nenhum de nós desconhece a gigantesca Obra que têm empreendido pelo séculos afora, com uma força política dificilmente comparável e uma atuação marcante em todas as épocas. É da História.

Iniciação na ARLS União e Progresso 4123

Na última terça-feira, dia 28 de maio de 2013 a ARLS União e Progresso 4123 do Rito Moderno iniciou mais três Irmãos e Amigos. Sob o malhete do Irmão Dionisio Silva dos Santos foram iniciados os Irmãos Edson Maximo Dalpiaz Boff Júnior, Jean Darlon Rosa de Lima e Valdecir Paulo Chaves. 

Os novos Iniciados, Irmãos Edson, Valdecir e Jean

Com a presença de 25 Irmãos, a Sessão Magna de Iniciação teve a impecável condução do Irmão Dionisio Silva dos Santos. Destacamos a presença do Irmão Renan de Barros, Venerável Mestre eleito da ARLS Filantropia e Liberdade 3869, do Irmão Arthur Aveline, Delegado do Supremo Conselho do Rito Moderno para o Rio Grande do Sul e Venerável Mestre eleito da ARLS Acácia Porto-Alegrense 3612 do Rito Moderno, bem como da comitiva da ARLS Vinte de Setembro 119, jurisdicionada à Mui Respeitável Grande Loja do Estado do Rio Grande do Sul, que em muito ajudaram para o brilho da cerimônia. Destaque importante também para os Irmãos João Carlos Blum e Eduardo Accurso, que foram responsáveis pelo excelente ágape que foi servido após o encerramento dos trabalhos. A família maçônica está de parabéns pela recepção desses três novos Irmãos.
Irmãos presentes, destacando, da esquerda para a direita, na primeira fila, os Irmãos Iniciados, Valdecir, Jean e Edson.




sexta-feira, 24 de maio de 2013

A ARLS Acácia Porto-Alegrense 3612, Loja Primaz do Rito Moderno no Rio Grande do Sul, elegeu na noite de ontem, dia 23.05.2013, sua nova diretoria para a gestão 2013/2014, que ficou assim constituída:

Venerável Mestre, Irmão Luis Arthur Aveline
1º Vigilante, Irmão Luis Antonio Correa
2º Vigilante, Irmão Dionisio Silva dos Santos
Orador, Irmão Luiz Carlos Azambuja
Secretário, Irmão Vinicius Afonso Padilha Ortiz
Tesoureiro, Irmão Marco Aurélio Teixeira
Chanceler, Irmão Jairo Breier

A Delegacia do Supremo Conselho do Rito Moderno para o Estado do Rio Grande do Sul parabeniza todos os obreiros que compõem o Quadro da ARLS Acácia Porto-Alegrense 3612, desejando uma profícua gestão.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Irmão Jonas Manoel Serafim

A ARLS União e Progresso nº 4123 do Rito Moderno, Oriente de São Leopoldo, RS, elegeu ontem, dia 14/05/2013, sua diretoria para a gestão 2013/2014, que ficou assim constituída:

Venerável Mestre - Irmão Jonas Manoel Serafim
1º Vigilante - Irmão Vanderlei Freitas de Souza
2º Vigilante - Irmão João Carlos Blum
Orador - Irmão José Luiz Pereira
Tesoureiro - Irmão Rodrigo Medeiros
Secretário - Irmão Paulo Roberto Vargas
Chanceler - Irmão Fabio Vargas

A Delegacia do Supremo Conselho do Rito Moderno para o Estado do Rio Grande do Sul parabeniza a Loja e seus Obreiros, na pessoa do Venerável Mestre Eleito, Irmão Jonas Manoel Serafim, que sempre foi um maçom agregador e fraterno, dedicado à Loja, aos Irmãos e à Ordem Maçônica, características essenciais para quem almeja conduzir o Primeiro Malhete de uma Loja Maçônica. Em função disso, a Delegacia do Supremo Conselho do Rito Moderno para o Estado do Rio Grande do Sul tem a absoluta certeza de que os obstáculos que porventura surgirem serão todos superados sem maiores dificuldades. 

Irmão Serafim, Boa Sorte na empreitada que está por vir!